A campanha Janeiro Branco existe desde 2014 tem por finalidade fazer uma alerta neste mês sobre a Saúde Mental e Emocional, também combatendo o preconceito sobre transtornos mentais
Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que “a pandemia interrompeu serviços essenciais de saúde mental em 93% dos países do mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços”. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia. “Tivemos um Crescimento de pessoas internadas decorrentes de problemas relacionados à pandemia por vários motivos , um deles a restrição de circulação impedindo a frequência em Grupos de Ajuda”.
Para o terapeuta, Antonio Tomé, que atende semanalmente na Câmara Comunitária da Barra, procurar a socializar-se acaba sendo natural. Segundo ele, o comportamento social ativa a via de recompensa do cérebro, como: reuniões sociais, jantar com amigos, situações de lazer, o uso abusivo de substâncias psicoativas. “Ninguém está imune ao Vírus, ou seja, os imunizantes não evitam sequelas em caso de contaminação, como a perda do paladar , do olfato e outros.
Em um momento difícil como o atual, existem várias maneiras de cuidar da mente – por isso, a campanha do Janeiro Branco deve ser permanente, durante todo o ano. “Buscar ajuda de algum profissional, dentre eles o psicólogo ou mesmo um psiquiatra pode ser importante em algumas fases difíceis da vida. Ainda existe um preconceito muito grande com esse movimento. Mas o cuidado com a saúde mental deve ser uma prioridade no decorrer de nossas vidas, não necessariamente em momentos de crise”, recomenda Tomé.
Outra medida que auxilia tanto a saúde física quanto a mental é a prática de atividades físicas e o hábito de manter uma alimentação saudável. Pois cuidar do corpo é também cuidar da mente. “Existem estudos que indicam a prática como recurso auxiliar no tratamento de depressão e ansiedade”, pontua Tomé.
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Respeitando todos os protocolos de segurança contra a COVID-19, as aulas, que incialmente, aconteciam todas as terças e quintas das 7h às 8h30 da manhã passaram a ter dois horários. Além do tradicional de 7h às 8h, existe uma segunda turma, de 8h às 9h.
As aulas acontecem na Praça do Parque das Rosas.
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