Apresentação do planejamento da IGUÁ

Apresentação do planejamento da IGUÁ

 

 

 

No dia 2 de Junho, a concessionária IGUA apresentou a sociedade o planejamento de operações para o Complexo Lagunar de Jacarepaguá. Mais uma vez, a reunião foi realizada na Comunitária da Barra da Tijuca e contou com a presença de representantes de associações da região.

 

Para compor a mesa, o Presidente da IGUA Eduardo Dantas, a Diretora de Engenharia Paula Violante, o Diretor de Operações Lucas Arrosti e o presidente da CCBT Delair Dumbrosck. Na plateia, estava presente o corpo técnico da concessionária.

 

Segundo o planejamento, grandes projetos serão realizados nos primeiros 5 anos de operação: a dragagem, implantação dos coletores de tempo seco, investimento no sistema de esgotamento sanitário e a revitalização das elevatórias.

 

O investimento para a dragagem é de R$ 250 milhões e deve ser feito em até 3 anos. Já o Coletor de Tempo Seco custa R$ 126 milhões e deve ser implantado em até 5 anos. Os R$ 305 milhões do sistema de água e esgoto das áreas irregulares, precisam ser investidos em até 12 anos e a revitalização das Elevatórias, em média de 3 anos.

 

O Coletor de Tempo Seco é um sistema que intercepta pontos de lançamento de esgoto antes dele chegar a lagoa. Pode ser comparado a um cinturão e impede que o esgoto chegue ao Complexo Lagunar. A empresa tem o prazo de até 60 meses para implantar os coletores, a partir do licenciamento ambiental.

A IGUA atualizou quanto ao andamento do projeto e afirmou que atualmente, estão na fase final do projeto executivo e que o cronograma foi entregue para a agência reguladora. A empresa também afirma que houve um avanço significativo nas pesquisas e no levantamento de campo. “Já mapeamos mais de 12 mil ralos e 6 mil PV’s (posto de visita). Com isso, quase 40% dos postos de visita de esgoto foram levantados.”

 

Lucas Arrosti, diretor de operações, ressaltou que há um caminho a ser percorrido antes de começar as etapas de obras. “É preciso fazer o diagnóstico de todos os ativos, elevatórias, condições das redes e cotas da região, para que a partir daí, consiga iniciar os projetos de engenharia.”

 

Ao ser questionada pela sociedade se o orçamento é o suficiente, a empresa respondeu que o valor do projeto pode ser corrigido ao longo do tempo. Durante o processo, todo investimento é contabilizado pela agência Agenersa.

 

 

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